João Paulo II e João XXIII são declarados santos


Papa Francisco
Durante a celebração, o Evangelho foi lido em latim e grego, como símbolo de que não há línguas estranhas para a Igreja  Alessandro Di Meo/EPA/Lusa

























Diante de 800 mil fiéis na Praça São Pedro, o papa Francisco celebrou hoje (27) a missa de canonização dos papas João XXIII e João Paulo II. O ritual foi concelebrado pelo papa emérito Bento XVI e transmitido em telões em vários pontos de Roma e em 500 cinemas em mais de 20 países, segundo informou a Rádio Vaticano.
Os agora São João XXIII e São João Paulo II foram lembrados por Francisco como dois homens corajosos e sacerdotes dedicados, que “colaboraram para restabelecer e atualizar a Igreja”. Os dois novos santos participaram do Concílio Vaticano 2º, convocado em 1961 por João XXIII para que teólogos e autoridades eclesiásticas discutissem temas referentes à doutrina católica e atualização da Igreja aos assuntos em voga no século 20.
O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), arcebispo de Aparecida e cardeal dom Raymundo Damasceno, lembrou da importância de João XXIII ter convocado o Concílio Vaticano 2º quando era papa. “Quando penso nele me vem à mente o grande acontecimento do século 20, o maior acontecimento da Igreja, que foi a convocação e abertura do Concílio Vaticano 2º. Me vem à mente o discurso de João XXIII, quando ele falou com toda a emoção, entusiasmo que o concílio haveria de ser levado a bom termo, com a ajuda de Nossa Senhora e do Espírito Santo, deveria dar rumos novos e seguros à Igreja”, disse.
Sobre João Paulo II, dom Raymundo Damasceno lembrou-se dele como o papa mais conhecido da Igreja, que mais viajou levando a doutrina católica para quase todos os países. “Foi ele que começou o Sino dos Continentes, instituiu a Jornada Mundial da Juventude, o Dia Mundial das Famílias, foi um papa que marcou a história da Igreja nesses 25 anos de pontificado. Seus ensinamentos continuarão a ser guias de orientação para a Igreja por muitos anos ainda”, disse em entrevista à Rádio Vaticano.
Foi a primeira vez que dois papas foram canonizados ao mesmo tempo e que dois papas participaram juntos da missa de canonização. Como parte dos protocolos desse tipo de ritual católico, os relicários dos dois novos santos foram colocados no altar. De São João XXIII foi levado um fragmento de pele, retirado após a exumação de seu corpo em 2000. Já São João Paulo II teve como relíquia uma ampola com seu sangue, que já havia sido mostrada na cerimônia de beatificação em 2011.
Durante a celebração, o Evangelho foi lido em latim e grego, como símbolo de que não há línguas estranhas para a Igreja, assim como para os novos santos. O papa Francisco declarou São João XXIII como o “santo da docilidade do espírito” e São João Paulo II como o “santo da família”.
Apesar de a missa ter ocorrido por volta das 9h locais, 5h em Brasília, e de a Praça São Pedro ter sido aberta aos fiéis apenas às 5h30 locais, 1h30 em Brasília, muitos católicos passaram toda a noite em vigília em diversas Igrejas de Roma. Eles rezaram e cantaram, enquanto aguardavam o momento da missa de canonização. Alguns se acomodaram em barracas e sacos de dormir aguardando a abertura da praça para a celebração. Poloneses e italianos da região de Bergamo, locais de origem de João Paulo II e João XXIII respectivamente, eram os mais numerosos.
*Com informações da Rádio Vaticano

“O Papa Emérito Bento XVI vai concelebrar a missa de canonização dos dois papas”, disse Padre Lombardi


Confirmada a presença de Bento XVI na canonização deste domingo, 27. Será uma celebração imperdível. Pessoas de várias nações reunidas num momento memorável e marcante para a IgrejaPela primeira vez na história quatro papas juntos: Francisco, Bento XVI, João Paulo II e João XXIII

O porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, confirmou: “O Papa Emérito Bento XVI vai concelebrar a missa de canonização dos dois papas, ele mesmo respondeu ao convite do Papa Francisco”.
canonização poderá ser acompanhada ao vivo e em português: 
https://www.youtube.com/watch?v=CoftCRiuPCY

Fonte: http://www.aleteia.org/pt/religiao/noticias/bento-xvi-confirma-presenca-na-canonizacao-5876793785450496 

Noticias da Igreja Católica


Após a Missa Papal de canonização no próximo domingo, dia 27, os fiéis poderão venerá os novos Santos em seus túmulos na Basílica de São Pedro: João XXIII na altar de São Jerônimo (bem próximo ao Altar da Confissão) e João Paulo II no altar da Transfiguração, situado entre as capelas do lado direito.

João XXIII tem seu corpo exposto e recoberto com cera, o que lhe dá uma celestial aparência. Contudo, o corpo de João Paulo II continua sob o altar e, até o momento, o Vaticano não informou qualquer iniciativa de expô-lo, tal como foi feito ao de João XXIII, quando de sua beatificação em 2000. Mas um detalhe: isto ocorreu ao corpo do Papa Bom quase 4 décadas depois de sua morte. Enquanto isto, não obstante os procedimentos químicos para o funeral e a possível conservação para uma exposição sem surpresas, ainda não tem nem 1 década completa que João Paulo morreu.

O rito de canonização, porém, prevê a exposição solene de alguma relíquia dos novos Santos. Porém, já sabemos, por enquanto, que não se tratará de seus corpos.

Na segunda imagem, o Papa Francisco venera os restos mortais de João Paulo II no 8º aniversário de sua morte.

Com informações da página Guardia Svizzera Pontificia

Teologia e Espiritualidade do Tríduo Pascal

Entre todas as semanas do ano, a mais importante para os cristãos é a Semana Maior, que foi santificada pelos acontecimentos que a liturgia celebra, da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor – o Mistério Pascal.
A peregrina do séc. V, Eteria, começa a sua relação da semana santa em Jerusalém escrevendo: «O dia seguinte, domingo, é o começo da semana da Páscoa ou Semana Maior, como a chamam aqui».
De facto, esta semana é o coração e o centro de toda a liturgia anual, nela se celebra o mistério da redenção, o grande sinal do amor de Deus salvador. «A Páscoa é o cume», assim resume esta festa um escritor dos primeiros séculos.
O cristão entra nesta Semana com o espírito de paz interior e recolhimento. A Quaresma foi um tempo de trabalho, disciplina, conversão, cerimónias penitenciais, agora chegou o tempo de descansar na Paixão de Cristo. «Deus amou tanto o mundo que lhe deu o Seu Filho Unigénito» (Jo. 3, 16). Toda a Paixão é sinal do amor de Deus, tornado visível em Jesus Cristo.
A devoção da Semana Santa nasceu da piedade dos primeiros cristãos de Jerusalém, onde Jesus sofreu a sua paixão. Por isso, desde os primeiros séculos, Jerusalém tornou-se lugar de peregrinações para os cristãos que gostavam de visitar os lugares da paixão. Nós participamos nos mistérios de Cristo não apenas com o sentimento ou imaginação, mas antes de tudo com a fé.
2 – O tríduo pascal começa com a missa vespertina da ceia do Senhor, em Quinta-Feira Santa, alcança o seu apogeu na vigília pascal e termina com as vésperas do domingo de Páscoa. Todo este espaço de tempo forma uma unidade que inclui os sofrimentos e a glória da ressurreição. O bispo de Milão, Santo Ambrósio, refere nos seus escritos os «três santos dias» e o bispo de Hipona, Santo Agostinho, nas suas cartas chama-os «os três sacratíssimos dias da Crucifixão, sepultura e ressurreição de Cristo».
A Quinta-Feira Santa está marcada pela instituição da Escritura, «verdadeiro sacrifício vespertino» (cf. 141, 2). O ritual proíbe a celebração da eucaristia sem fiéis e recomenda a concelebração, que confere à cerimónia litúrgica uma nota de eclesialidade eucarística e de unidade entre eucaristia e sacerdócio. A cerimónia sugestiva e humilde do Lava-Pés orienta-se também para a Eucaristia.
Os textos litúrgicos mostram a entrega de Jesus Cristo para a salvação da humanidade. Jesus celebra a Páscoa judia mas oferece o seu corpo e sangue em lugar do cordeiro imolado no Templo, para selar a Nova Aliança. O Lava-Pés é sinal do «amor até ao fim» (Jo. 13, 1). A transladação solene do Santíssimo Sacramento, é um sinal de continuidade entre o sacrifício e a adoração da presença sacramental.
A Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor é constituída por uma liturgia austera e sóbria. O centro da celebração é uma «sinaxis» (assembleia litúrgica) não eucarística que na liturgia antiga se chamava «missa dos presantificados». Os paramentos são vermelhos e a liturgia desenvolve-se em três momentos – a liturgia da Palavra, com a leitura do IV cântico do poema do Servo de Deus (Is. 52, 13), a carta aos Hebreus com a passagem do Sumo Sacerdote «causa de salvação para os que lhe obedecem» (Heb. 4, 14), e a Paixão segundo São João, o teólogo místico que vê na cruz a exaltação de Cristo. Às leituras segue-se a oração universal; - a adoração da cruz com a antífona de origem bizantina «adoramos Senhor a vossa cruz… pelo madeiro veio a alegria a todo o mundo» e os impropérios nos quais Jesus reprova a ingratidão do seu povo; - a comunhão com o Pão eucarístico consagrado na tarde de quinta feira santa. A piedade popular gosta de participar na procissão do Enterro do Senhor e comove-se com a presença da Senhora da Soledade acompanhando o seu Filho morto.
A Sexta-feira é um dia de intenso luto e dor mas iluminado pela esperança cristã. A devoção à Paixão do Senhor está fortemente arreigada na piedade cristã. A peregrina Eteria, ao descrever as cerimónias em Jerusalém, por volta do ano 400, diz: «dificilmente podeis acreditar que toda a gente, velhos e jovens, chorem durante essas três horas, pensando no muito que o Senhor sofreu por nós».
A Igreja apresenta grande austeridade, nada distrai o nosso olhar do altar e da cruz, o povo cristão fica vigilante junto à cruz do Senhor e da Virgem da Soledade.
O grande Sábado Santo, é um dia de serena esperança e preparação orante para a ressurreição. Os cristãos dos primeiros séculos jejuavam neste dia como em sexta feira santa, era o tempo em que o esposo os tinha deixado (Mt. 2, 19).
O Ofício Divino é rezado perante o altar desnudado, presidido pela cruz e tem um acento de meditação e repouso. A piedade cristã ora perante a imagem da Virgem das Dores, «ela no grande Sábado, recolheu a fé de toda a Igreja… só ela entre todos os discípulos esperou vigilante a ressurreição do Senhor». (Missa da Virgem Maria).
A Vigília Pascal é uma vasta celebração da Palavra de Deus que continua com o baptismo e continua com a Eucaristia. Os símbolos são abundantes e de uma grande riqueza espiritual – o ritual do fogo e da luz que evoca a ressurreição de Jesus e a marcha de Israel no deserto guiado pela coluna de fogo; a liturgia da Palavra com Salmo e oração, percorrendo as etapas da história da salvação; a liturgia da iniciação cristã que incorpora novos filhos na Igreja; a renovação das promessas do baptismo e aspersão com a água benta que recorda a água do nosso baptismo; por fim a eucaristia que proclama a ressurreição do Senhor, esperando a sua última vinda (1 Cor. 11, 26).
A liturgia convoca de novo os fiéis para o «dia que fez o Senhor» na missa do dia. A piedade cristã realiza a procissão de Cristo ressuscitado, ornamentando as estradas, estalando foguetes, tocando sinos e ao som da música entoa o «Regina coeli» à mãe de Jesus. O Aleluia, que fora suprimido na Quaresma, aparece repetidas vezes em sinal de alegria e vitória, de forma que o Aleluia pascal se tornou a aclamação própria do mistério pascal.
A magnífica liturgia pascal põe em relevo uma nota escatológica que indica a meta para onde nos dirigimos seguindo Cristo e que São Paulo apresenta na carta aos Coríntios: «Sempre que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos a tua morte Senhor, até que venhas» (1Cor. 11, 26).
† Teodoro de Faria, Bispo emérito do Funchal

O Significado de Domingo de Ramos


O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.

O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.

Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte. 

Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.

O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11). 

Relíquias de Beata Lindalva são levadas para nova capela

Foi sob uma salva de palmas que a urna com os restos mortais da beata Lindalva Justo de Oliveira foi recebida, na manhã deste domingo, 6, na capela do Instituto Nossa Senhora da Salette, nos Barris. O espaço foi construído especialmente para abrigar as relíquias da religiosa martirizada em 1993.
A urna foi transferida do Abrigo Dom Pedro II, no bairro de Roma, onde se encontrava desde março de 2001. O traslado dos restos mortais da beata foi realizado em carro aberto e seguido por uma carreata, que reuniu cerca de 100 veículos. No novo espaço, pretende-se dar maior visibilidade para culto à religiosa.
Antes do traslado, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, celebrou missa no abrigo. Ele relembrou a trajetória da beata, que chegou a Salvador em 1991, após professar votos  de pobreza, castidade e obediência na Casa Provincial das Irmãs da Caridade, em Recife, capital de Pernambuco.
"Lindalva trilhou um belo caminho de caridade por onde passou. Ela continuará sendo uma evangelizadora, pois nos deixou um exemplo de fé a ser seguido. Assim como em vida, Lindalva vai continuar acolhendo com carinho os irmãos e intercedendo por eles junto à Jesus", disse dom Murilo.
Durante a missa, centenas de fiéis tentavam se aproximar da urna para pedir e agradecer por graças alcançadas. Dentre elas estava a aposentada Maria do Socorro Dias, 62, que reside em Natal. Ela veio a Salvador especialmente para acompanhar a cerimônia de transferência dos restos mortais da mártir.
"Entreguei a vida da minha filha caçula, que foi acometida por uma doença grave, no ano passado, e Irmã Lindalva nos ajudou a salvá-la. Como forma de agradecimento, prometi participar de todas as cerimônias relacionadas a ela", contou.
A partir desta segunda-feira, 7, a capela dedicada à beata, que funciona ao lado da Igreja de Nossa Senhora da Salette, nos Barris, estará aberta ao público.
Trajetória
Lindalva nasceu em 1953, no Sítio Malhada da Areia, distrito do município de Açu, no Rio Grande do Norte (RN). Em 1986, passou a frequentar o movimento vocacional das Filhas da Caridade, quando decidiu ingressar na vida religiosa. Em 1988, mudou-se para Recife e iniciou o noviciado. Após encerrá-lo, entregou-se aos votos de pobreza, castidade e obediência.
Em 1991, Irmã Lindalva foi transferida para Salvador e passou a servir no Abrigo Dom Pedro II, que presta assistência a idosos pobres, no bairro de Roma. No local, ela passou a ser assediada por um dos internos, Augusto da Silva Peixoto.
Diante da resistência da beata, Augusto passou a ameaçá-la. Irmã Lindalva chegou a comentar sobre a situação com as outras religiosas e uma delas repreendeu Augusto pela sua postura.
Revoltado, ele comprou uma faca peixeira e no dia 9 de abril de 1993, uma Sexta-feira Santa, esfaqueou Irmã Lindalva várias vezes até a morte, quando ela servia o café da manhã aos idosos.
O episódio foi associado à Sexta-Feira da Paixão e visto como martírio em nome do serviço a Deus. Em 2007, por conta do martírio, Irmã Lindalva foi proclamada beata pela Igreja Católica. Confira:







Fonte:http://atarde.uol.com.br

Restos Mortais Ir Lindalva

Capela onde se encontra as relíquias da Beata Lindalva Justo de Oliveira.